DOCENTE DE ESCOLA PÚBLICA E A CONSCIÊNCIA DE CLASSE
Luiz Antonio Sypriano*
Se busca discutir a necessidade de fortalecer o corporativismo docente, que promove a consciência de classe, e, ao mesmo tempo, fazer a crítica ao Estado liberal, que é um instrumento de manutenção da ordem capitalista e dos interesses do capital.
Isto porque vive-se em um regime de produção capitalista, cujo Estado está a serviço de quem detém o controle e a propriedade dos meios de produção.
Por conseguinte, se faz mais do que necessário a crítica à atuação do Estado como um instrumento de defesa da classe dominante e dos interesses do capital, em vez de atender às necessidades da população em geral e, principalmente, da Classe Trabalhadora.
É o Estado Liberal que vem implementando políticas que favorecem ao capital e, com isso, prejudicam trabalhadores, subordinando-os através de seus aparatos, com repressões e pressões das mais variadas.
Para tanto, é preciso entender que trabalhadores, independentemente da sua categoria profissional, pertencem à Classe Trabalhadora; por isso têm interesses em comum, e devem se organizar para lutar por direitos e melhorias da vida coletiva.
Afirma-se, então, que esta consciência de classe é de fundamental importância para a luta contra a exploração capitalista.
Entretanto, deve-se buscar no Sindicato, enquanto instrumento de luta da classe trabalhadora, a organização docente, a fim de resistir às políticas que prejudicam seus interesses - que é um movimento que busca fortalecer o poder político, e que garante direitos e condições dignas de trabalho.
Diante desta realidade extremamente desigual e contraditória - que para superá-la em favor da Classe Trabalhadora -, é preciso fortalecer a organização e a luta dos trabalhadores, especificamente da categoria de trabalhadores da educação, contra as políticas que prejudicam seus direitos e condições de trabalho.
É por isso que se faz necessário a defesa dos interesses e direitos dos professores através do Sindicato, e em Comitês de Base, nas Escolas em que trabalham.
Acentua-se, portanto, a urgência de fortalecer o corporativismo docente e a consciência de classe trabalhadora, como forma de resistir à ordem capitalista estabelecida, que está à serviço dos interesses do capital.
*(Professor de Filosofia da Seed-Pr)
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