A ética dos diferentes sujeitos frente à catástrofe no RS

 A ética dos diferentes sujeitos frente à catástrofe no RS

*Luiz Antonio Sypriano

    Vive-se em um modo de produção capitalista, cuja classe dominante, com sua ideologia, busca, através do Estado, manter a sua dominação; assim sendo, a sua lógica é a concentração de riquezas em mãos de poucos.
    No Brasil, por exemplo, 1% da população concentra 63% (acumula) das riquezas produzidas pela classe trabalhadora. Na sua lógica, a riqueza é transferida pela herança familiar, enquanto filhos da classe trabalhadora são induzidos a crerem em meritocracia.
    No que se refere à tragédia no RS, por exemplo, as grande empreiteiras estão com seus lobistas de prontidão para conseguirem os negócios das reconstruções no estado, assim como negociantes elevam os preços de suas mercadorias e serviços, enquanto agentes políticos superfaturaram compras de cestas básicas e serviços públicos.
    Isso é o que se denomina de capitalismo, um regime de produção que impõe a exploração, a miséria e a fome para a população da classe trabalhadora, para que meia dúzia possam acumular riquezas.
    Entretanto, é possível transformar a realidade através da formação da consciência crítica - para que se possa expropriar a burguesia capitalista -, porque é uma riqueza produzida pela classe trabalhadora; assim como agir politicamente, para o enfrentamento da classe dominante.

*(Professor de Filosofia da Seed-Pr)

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